A segunda edição propôs o diálogo da Existência!

Então, só poderemos resistir às indiferenças se pensarmos e acreditarmos que fazemos parte de um todo. E o todo é parte de nós mesmos.

Novamente, foram quatro dias de imersão. Os quinhentos participantes e outras/os convidadas/os puderam discutir novas diretrizes e caminhos para continuar a política de resistência e racismo estrutural instaurado pelo governo do país contra as culturas e religiões de matrizes africanas.

Então, o terreiro do qual fazemos parte deixou de ser apenas um espaço de religiosidade, mas é também espaço de reflexão, de conhecimento, de acolhimento, de resistência às indiferenças sociais, políticas e religiosas. Compreendemos que o terreiro (espaço sagrado) hoje, na contemporaneidade, é um espaço social, cultural e político.